Um dos maiores empreendedores portugueses, Belmiro de Azevedo, morreu esta quarta-feira, no Hospital da CUF, no Porto. Contava 79 anos.
Nascido em 1938, numa aldeia do Marco de Canaveses, Tuias, destacou-se como presidente do Conselho de Administração da Sonae, um dos maiores grupos empresariais privados portugueses, que possui investimentos em diferentes áreas, tais como a distribuição (Continente), as telecomunicações (NOS) ou mesmo a Comunicação Social (jornal Público), entre outras.
De acordo com a revista “Forbes”, Belmiro de Azevedo, que chegou a ser o maior empregador privado português, seria o terceiro homem mais rico de Portugal, com uma fortuna avaliada em mais de 1,3 mil milhões de euros, aparecendo como o 1.376º mais rico do mundo.
Para além da intensa vida profissional, Belmiro de Azevedo possuía uma visão frontal e muitas vezes crítica acerca dos poderes instituídos em Portugal, o que não o impediu de ter sido reconhecido e condecorado em múltiplas ocasiões. Em 2006 recebeu a mais alta condecoração atribuída em Portugal, a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, concedida por Jorge Sampaio.
Em 2015, abandonou o cargo de chairman da Sonae, tendo o filho, Paulo Azevedo, assumido essa posição que acumula, em parceria com Ângelo Paupério, com a presidência do conselho de administração.
À família e amigos próximos de Belmiro de Azevedo, a Revista de Vinhos e a EV-Essência do Vinho expressam as mais sentidas condolências.
Redação | Revista de Vinhos
