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Espargo selvagem, o sabor da terra

É com a frescura dos dias primaveris que ele rebenta do solo, tal como um sussurro da terra em busca do sol. O espargo selvagem será uma das maiores riquezas que um gastrófilo pode encontrar pela frente. Tenro, carnudo, levemente crocante e acidulado, com uma subtil nuance de noz, quanto menos se cozinhar melhor. De cor verde escura a violeta, é um verdadeiro broto da primavera, surgindo a polvilhar a paisagem depois das primeiras chuvas, mas ao apelo das temperaturas mais amenas. Em Trás-os-Montes ou Alentejo é onde crescem com mais sabor. Junto de vinhas, olivais ou em plena floresta, colhê-los torna-se mais do que um passeio às entranhas da Natureza. Requer perícia e “olho” certeiro. Foi em terras do sul, mais propriamente Estremoz, que fomos descobri-lo e saboreá-lo com quem sabe. Antes e depois, no prato, as primícias dos espargos são um prazer.

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Favas, espargos e ervilhas de quebrar

A fava possui qualidades nutritivas interessantes, nomeadamente a riqueza em glúcidos, fibras, proteínas e vitaminas, mesmo quando consumida seca.

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Espargos e vinhos: Harmonização

A primavera é anunciada aos “foodies” de todo o mundo quando os primeiros rebentos novos de Asparagus officinalis começam a despontar nas feiras e mercados. Brancos ou verdes, delgados ou de imponente calibre, não importa: a alegria de sair do inverno está ali lenhificada neste emblemático vegetal primaveril.