Aniversário da elevação da Gastronomia a Património Cultural

21 anos

Fotografia: Arquivo

Em 26 de julho de 2000 foi publicada no Diário da República a Resolução do Conselho de Ministro nº 96/2000 que elevou a gastronomia a bem imaterial do património cultural de Portugal.

 

A Associação de Municípios Portugueses decidiu, 20 anos depois, em 2020, tirar do esquecimento esta importante data para a gastronomia portuguesa, com o objetivo de evidenciar a importância da gastronomia e vinho como produto turístico, mas também da relação entre eles e com a necessidade de voltar a socializar.
Por isso, o mote foi: ‘ Gastronomia e Vinho: porque ninguém é feliz sozinho.

Agora, em 2021, em que se assinala o 21º aniversário, o mote continua a ser o mesmo porque cada vez mais a gastronomia e o vinho se ligam… e nos ligam.

Mais uma vez, entre a centena de municípios associados, muitos promovem, durante uma semana as mais variadas propostas em colaboração com os restaurantes e os produtores vitivinícolas dos respetivos territórios.

Para além disso, a exemplo do ano anterior, enviaram destaques de iguarias locais, com apontamentos histórico/etnográficos, propostas de harmonização e, na rubrica ‘Memória de Sabores- Homenagens’ evidenciaram em ‘modo’ de homenagem, pessoas que ao longo dos tempos têm contribuído para a valorização da gastronomia e vinho naqueles concelhos.

A AMPV promoveu no passado dia 26 de julho a partir da ‘Taberna do Quinzena’ em Santarém – a propósito dos 40 anos do Festival de Gastronomia de Santarém - uma emissão online com divulgação dos destaques enogastronómicos.

Com o objetivo de ‘desmistificar’ o elitismo do ‘casamento’ entre as iguarias e os vinhos que as acompanham e a vantagem do consumo desta bebida de forma moderada, cinco provadores/harmonizadores vão provar e comentar as suas preferências vínicas para os peixinhos da horta; bacalhau à Gomes de Sá, Bochechas de Porco confitadas, Cavacas de Pinhel e Queijo S. Jorge.