Proprietários da Quinta da Pacheca compram Caminhos Cruzados

Fotografia: Fotos D.R.
Redação

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Os empresários Paulo Pereira e o casal Maria do Céu e Álvaro Lopes, proprietários da Quinta da Pacheca e Quinta de São José do Barrilário adquiriram o projeto Caminhos Cruzados, no Dão. Com este negócio nasce o grupo "Terras e Terroir".


Depois de em 2012 terem adquirido a Quinta da Pacheca e em 2017 Quinta de São José do Barrilário, os empresários avançam agora para uma nova ‘viagem’. “Temos uma real paixão por produtos de origem portuguesa e por tudo aquilo que é mais genuíno no nosso País, e uma dessas coisas é o vinho, secularmente ligado à nossa história e às nossas raízes”, referem os empresários, acrescentado que com o investimento feito agora na Caminhos Cruzados “pretendemos criar sinergias entre as empresas do Grupo, bem como estender o nosso know-how económico e técnico a outras regiões do País, também elas afamadas pela qualidade dos seus vinhos e terroir”, pode ler-se em comunicado enviado às redações.


Com uma rede de distribuição montada, quer a nível nacional quer no mercado externo, os proprietários do Grupo Terras e Terroir entendem que podem oferecer à Caminhos Cruzados “um modelo de gestão mais profissional, alguma folga financeira e um projeto integrado que vai fazer cimentar a posição das marcas no mercado”. Apesar da vertente mais economicista ter de estar presente, os empresários enfatizam que “sem paixão tudo é mais difícil e este, sendo negócio apetecível, representa também um desafio, já que queremos que continuem negócios familiares, com identidade própria, história, tradição, cultura e valores”.


Grande parte da atual equipa da Caminhos Cruzados, cerca de 15 pessoas no total, irá manter-se, pelo que a transição acontecerá de forma fácil. “Temos uma história empresarial de partilha, de criar verdadeiras equipas e cedo percebemos que isso ia ser possível, onde para lá da competência das pessoas e do ambiente familiar há uma grande vontade de criar projetos inovadores, capazes de serem uma referência nas suas regiões”, acrescentam os já referidos empresários.