Anthony Smith trocou os 20 milhões de habitantes em São Paulo, onde residiu durante oito anos, pelos 681 de São Tomé de Covelas, Baião.
Nasceu em Bristol, Reino Unido, cresceu em Manchester e Liverpool, até que foi estudar para a Áustria, aos 20 anos. Deu aulas de inglês na Faculdade de Economia e tirou mestrado em Relações Internacionais na Academia Diplomática de Viena. Pensou tornar-se diplomata, mas iniciou-se no jornalismo, na agência de informação internacional Associated Press. Ao lado de Joe trabalhou na Investec, com títulos como "Record" e "Máxima", atualmente detidos pela Cofina. Foi para o Brasil em 2000, tornando-se correspondente em São Paulo para o "The New York Times".
Regressou a Portugal em 2004, como diretor da área de revistas da Cofina, tendo ainda editado a "GQ Portugal". Num percurso de idas e regressos, haveria de voltar ao Brasil em 2008, para editar a "Condé Nast International" brasileira e outras publicações internacionais disponíveis naquele país, como a "Vanity Fair", "Vogue", entre outras.
Desde 2012 está de regresso a Portugal. Ao lado do investidor brasileiro Marcelo Lima trata da Quinta da Covela, da Quinta da Boavista, da Quinta das Tecedeiras e dos vinhos de Tormes. Ficará por aqui?
'Profile' publicado no número 337, de Dezembro de 2017 | Revista de Vinhos
