O setor vitivinícola da UE está em fase de adaptação às mudanças nos estilos de vida e nas preferências dos consumidores. Até 2030, é esperada a atenuação do declínio no consumo, enquanto outros usos (por exemplo, destilação) devem aumentar ligeiramente. As exportações da UE serão impulsionadas pela elevada procura de vinho com indicação geográfica (IG) e vinhos espumantes (VE). Estas tendências irão resultar num ligeiro declínio na produção de vinho da UE.
Mudança no consumo de vinho…
-0,3%/ano até 2030
Consumo per capita (25 litros)
-1,1% / ano (-3 litros) entre 2009/2019
Podem subsistir grandes diferenças entre os Estados-Membros da UE.
…e nas tendências de vendas
>procura por vinhos com menor teor alcoólico e VE.
>procura por novas formas de comercializar vinho, como o online.
>produção vinificada para “outros usos” (por exemplo, destilação “produtos processados / elaborados”) compensará o declínio no consumo de vinho. Como resultado, o uso doméstico total da produção vinificada pode permanecer estável.
Abrandamento do crescimento das exportações
+ 0,3%/ano até 2030,
para 31 milhões de hl.
+ 5%/ano de 2009 a 2019
Embora o volume tenha estabilizado, o valor continuou a crescer, dada a procura por vinhos com IG e VE.
A procura por vinhos básicos (de baixo preço) permanece forte e a UE aconselha o desenvolvimento deste mercado, exportando mais vinho a granel.
Aumento ligeiro da área de vinha…
+ 0,2%/ano até 2030
da área total coberta por vinha
… e rendimento decrescente
-0,3%/ano até 2030,
para 160 milhões de hl
dada a quebra da procura interna e estabilização das exportações.
As vinhas novas/reconvertidas compensarão abandonos por falta de sucessão nas explorações e/ou dificuldades de competição no mercado.
O aumento da produção de vinhos de qualidade e de vinhos biológicos resultará em rendimentos médios inferiores.
Fonte: Direção Geral da Agricultura da Comissão Europeia.