Bienal de Gaia também com vinho

Fotografia: Fotos D.R.
José João Santos

José João Santos

Ilustrações e pinturas dos livros “Territórios do Vinho” e “Outros Territórios do Vinho”, de Manuel de Novaes Cabral, são um dos pretextos de visita do certame cultural que decorre até 20 de julho.

 

No arranque da terceira edição, a Bienal de Arte de Gaia anuncia um objetivo: tornar- se na maior do país. Agostinho Santos, diretor da Cooperativa Cultural Artistas de Gaia e responsável pela organização, assumiu esse compromisso na presença do presidente da Câmara Municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, durante a cerimónia de inauguração do certame, que decorreu ao final do dia de ontem.

Na bienal estão expostos cerca de 2.000 trabalhos de 500 artistas, de 14 nacionalidades. O homenageado desta edição é o escultor Zulmiro de Carvalho, que já leva 50 anos de carreira. Natural de Gondomar, tem várias obras assinadas no Grande Porto, na Coreia do Sul e em Macau. Ficou-se ainda a saber, pelas palavras do edil gaiense, que em breve terá no centro da cidade de  Vila Nova de Gaia uma nova escultura.

O certame, que depois desta edição estará de regresso em 2021, conta uma exposição de ilustrações e pinturas relacionadas com a temática do vinho, com curadoria de Manuel de Novaes Cabral. São sete trabalhos novos e vários outros já conhecidos dos livros “Territórios do Vinho” e “Outros Territórios do Vinho”. Agostinho Santos, Alberto Carneiro, Albuquerque Mendes, Álvaro Siza, Ângelo de Sousa, Armando Alves, Cristina Valadas, Domingos Pinho, Fernando Lanhas, Francisco Laranjo, Francisco Providência, Gémeo Luís, Gustavo Bastos, Isabel Contreras Botelho, Jaime Isidoro, João Abel Manta, João Cutileiro, Jorge Curval & Marta Peneda, José Emídio, José Rodrigues, Júlio Resende, Mami Higuchi, Margarida Lagarto, Mónica Baldaque, Paulo Neves. Valter Hugo Mãe e Zulmiro de Carvalho são os autores.

A terceira edição da Bienal de Arte de Gaia decorre até 20 de julho na Quinta da Fiação (antiga Companhia de Fiação de Crestuma), em Lever, e extensões na Casa-Museu Teixeira Lopes e nas Galerias Diogo de Macedo. De terça a sexta-feira, das 14h30 às 19h, sábados e domingos, das 11h às 20h. A entrada é livre.