O primeiro trimestre de 2019 registou, face ao mesmo período de 2018, um aumento de quase 40% no que toca à certificação de Vinhos do Tejo. Quem o diz é a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo), precisamente a entidade a quem cabe esta missão, emitindo os respectivos selos de garantia de qualidade. De acordo com os dados, foi o maior crescimento de sempre registado até ao momento.
Nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março de 2019 houve, respectivamente, um aumento em volume de 33,06%, 50,21% e de 31,55% de selos DOP e IGP, ou seja, de vinhos com Denominação de Origem Protegida (DO Tejo) e Indicação Geográfica Protegida (Vinho Regional do Tejo).
O incremento da exportação – nomeadamente para o Brasil, em primeiro lugar, seguido da Polónia e, depois, da Inglaterra, Alemanha e China – e o progressivo interesse demonstrado por parte do consumidor nacional em relação ao vinho com certificado de origem ‘Tejo’, quer através do canal Horeca, quer por intermédio da moderna distribuição, são as principais razões do progresso desta importante actividade económica na região.
Consequentemente, alargou o número de produtores a requerer a certificação de mais marcas do ‘Tejo’. O maior impulsionador deste incremento foi a Adega do Cartaxo, com a marca Encostas do Bairro, que passou de Vinho de Mesa para Vinho Regional do Tejo.
Esta realidade deve-se ao constante aumento de notoriedade da região vitivinícola e dos seus vinhos, quer a nível nacional, quer internacionalmente, a qual é fruto do trabalho conjunto desenvolvido entre os produtores e a CVR Tejo, no sentido de aumentar a sua presença nos mercados nacional e internacional – como, por exemplo, a ProWein 2019 –, através da criação de vinhos empolgantes com estilos diferenciados, oferecendo ao consumidor, contínua e consistentemente, referências vínicas de qualidade a bom preço.
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