CHIANTI CLASSICO PROMOVE ORIGEM

Fotografia: Fotos D.R.
Redação

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Excluídas castas internacionais dos lotes com Sangiovese.

 

A histórica região italiana de Chianti Classico procedeu à reorganização da distribuição territorial, dividindo-a em onze “Unità Geografiche Agguntive”, ou seja, espaços territoriais de áreas inferiores à atual, que podem ser adicionados ao nome de um vinho.
Estas unidades podem ser definidas em áreas administrativas ou territórios com características geográficas especiais. O Consórcio Chianti Classico segmentou-as em áreas tradicionais de produção com terroirs muito particulares e com um grande sentido de identidade e, por enquanto, só podem ser utilizados nos vinhos da categoria Gran Selezione; mas não é de descartar que possam ser aplicados nos vinhos Riserva ou colheita.
Para além deste emparcelamento, foram estipulados outros requisitos, como o facto de vinhos integrarem no lote 90% de Sangiovese, no caso de serem multivarietais, sendo que as outras variedades terão que ser autóctones, excluindo variedades internacionais, como as usadas nos famosos Super Toscanos. Da mesma forma, os vinhos também devem envelhecer por um período mínimo de 30 meses antes de serem comercializados.
Chianti Classico é o centro histórico de produção de Chianti, estendendo-se por 70.000ha de território, entre as cidades toscanas de Florença e Siena, 10% dos quais plantados com vinha. A casta Sangiovese é dominante e, até agora, deveria integrar em até 80% do lote de todos os vinhos Chianti Classico.