Conheça a edição de novembro da Revista de Vinhos

Novembro: relaxar ou devorar?

Fotografia: Arquivo
Redação

Redação

Se as castanhas, quentes e boas, começam a apetecer neste outono, a Revista de Vinhos está fresquinha em banca mas também repleta de motivos para ser devorada.

 

Em vésperas de Natal realizamos uma prova temática que reuniu vinhos fortificados extraordinários, Portos e Madeiras de longos estágios oxidativos. Os resultados são estelares e apresentam-se simultaneamente enquanto propostas de primeira linha para oferendas natalícias ou partilhas únicas em família.

No Douro captamos o brilho atual da Quinta da Manoella, propriedade que celebra 185 anos e que Jorge Serôdio Borges e Sandra Tavares da Silva estão a aprimorar. O Vinha do Alecrim 2015 é um exemplar de altíssimo nível, o Pintas 2021 mantém os pergaminhos das edições anteriores e a prova vertical do Guru (2009-2019) mostra uma consistência notável. Ainda pelo Douro, abrem-se as portas da renovada adega da Quinta Nova e do enoturismo da Quinta de São Bernardo.

Na região de Lisboa regressamos à Quinta de Sant´Ana, o projeto de Ann e James Frost que contribuiu para a afirmação contemporânea da região, também muito por (boa) culpa do enólogo António Maçanita. Por entre novidades houve ainda tempo para uma vertical de Riesling (2009-2021).

Em Champagne visitamos a H. Blin, um modelo de associação de viticultores que, de alguma forma, foi pioneiro. Soma hoje 115 associados e os champanhes são sobretudo obtidos a partir da casta (Pinot) Meunier. Em Paris acompanhamos a gala dos Golden Vines Awards, por onde desfilou a nata do setor do vinho. 

No capítulo gastronómico avaliamos o Anfíbio do chefe Miguel Rocha Vieira, provamos o minhoto queijo Senras e temos receita de bolo de maçã por Daniela Cunha. Abrimos ainda garrafas da cerveja artesanal Pobeira (assim mesmo, com um “b” em vez de “v”), explicamos a aposta da Martini no vermute, por entre muitos outros pretextos de leitura.