Em Portugal, as conservas de peixe atravessam um momento positivo, tanto no contexto nacional como no internacional.
Para mostrar o que há de melhor na indústria conserveira nacional, a ANICP (Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe) promoveu um almoço que, levado a cabo pelo chefe Álvaro Costa, exibiu o grande potencial gastronómico e a versatilidade das conservas.
Pratos como truta fumada em molho de caril, pescada em conserva sobre salada algarvia e maionese rosada e atum em laranja e canela com azeitonas britadas foram servidos e cuidadosamente harmonizados com uma seleção de vinhos.
Como refere a associação, as conservas são uma “fonte de gorduras saudáveis e proteínas” e, por isso, reconhecidas pelos benefícios que trazem para a saúde. O ómega-3 é apenas um dos muitos exemplos de nutrientes presentes na grande maioria dos peixes em conserva, cujo consumo se tem mostrado associado, segundo a DGS, ao “melhor funcionamento do sistema circulatório e a um menor risco cardiovascular”.
A ANICP, fundada em 1977, preserva os interesses desta manufatura, prestando serviços de apoio e defesa. Conta com 32 empresas associadas, onde 90% dos colaboradores são do sexo feminino, e produz cerca de 73 mil toneladas de conservas por ano, sendo que 70% se destina à exportação. Em agosto deste ano, “O mundo fantástico da Sardinha Portuguesa” abriu a sua primeira loja em Nova Iorque, na icónica Times Square.
Por outro lado, o evento serviu como rampa de lançamento para o dia 15 de novembro, a data escolhida para celebrar o Dia Nacional das Conservas de Peixe, com comemorações em Lisboa.