Mercadona abre primeira loja na cidade de Lisboa

A retalhista prevê abrir a segunda loja na capital no primeiro trimestre de 2026, atingindo as 70 lojas no país

Fotografia: Fotos D.R.
Redação

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A Mercadona abriu ontem o primeiro supermercado na cidade de Lisboa, localizado na Alta de Lisboa, na Rua Hermínio da Palma Inácio. A retalhista prevê abrir a segunda loja na capital no primeiro trimestre de 2026, na Quinta do Lambert, atingindo as 70 lojas no país.

A nova loja, a nona no distrito de Lisboa, criou 90 postos de trabalho "com contrato sem termo desde o primeiro dia". O espaço disponibiliza uma área de vendas de 1900 m² e integra todas as secções habituais da cadeia, bem como serviço de Pronto a Comer com zona dedicada. Dispõe ainda de 300 lugares de estacionamento, incluindo seis pontos de carregamento para veículos elétricos. O investimento foi de 18 milhões de euros.

No âmbito do seu plano de Ação Social, a Mercadona "irá doar diariamente bens de primeira necessidade ao Centro Social da Musgueira". 

Para Diogo Moura, vereador da Economia da Câmara Municipal de Lisboa, “a abertura da Mercadona representa um impacto muito positivo para a cidade de Lisboa e para a nossa economia. Estamos a falar de um investimento de 18 milhões de euros, que se traduz diretamente na criação de emprego e no fortalecimento do tecido económico local.” O autarca destaca ainda que “Lisboa tem vindo a atrair cada vez mais investimento, e quando atraímos investimento, geramos emprego e, acima de tudo, atraímos talento.”

A loja segue o Modelo de Loja Eficiente da Mercadona, com sistemas de redução de consumo energético, iluminação LED, equipamentos de frio mais eficientes e 395 painéis solares para autoconsumo, permitindo uma poupança anual estimada de 20% em energia elétrica.

A Mercadona contabiliza já mais de 1.100 milhões de euros investidos em Portugal desde 2019, tendo adquirido 4.500 milhões de euros em produtos a fornecedores nacionais entre 2019 e 2024. Em 2024, a empresa registou um volume de vendas 27% superior ao do ano anterior e contribuiu com 237 milhões de euros em impostos através da Irmãdona Supermercados, que obteve um resultado líquido positivo de 7 milhões. Para 2025, está previsto um investimento adicional de 157 milhões de euros no país.