Nova colheita 2018 da Herdade Aldeia de Cima

Fotografia: Fotos D.R.
Redação

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É no topo da Serra do Mendro, a 424 metros de altitude, que separa o Alto e o Baixo Alentejo, um corredor natural para os ventos do Atlântico, que são criados os vinhos da Herdade Aldeia de Cima, apresentados ao mercado dois anos após a vindima.


As quatro vinhas da Herdade Aldeia de Cima, com um total de 32 microterroirs, encontram-se nas terras altas da Serra do Mendro são detentoras de uma mancha única de xisto proveniente do Maciço Antigo Ibérico.

Da Vinha dos Alfaiates – uma vinha plantada em patamares tradicionais na cota mais alta da serra, a fazer lembrar os socalcos do Douro vinhateiro – às Vinha da Aldeya, Vinha de Sant’Anna e Vinha da Família, plantadas no Planalto do Mendro.

A morfologia desta paisagem, pouco suave, usufrui de um contexto invulgar com amplitudes térmicas que podem variar 20º C num só dia, partilhando assim semelhanças com outras regiões vinícolas bem distantes, como Rutherford ou To Kalon, em Napa Valley. Acresce o microclima das terras altas da Vidigueira e da influência do maior lago artificial da Europa, o Alqueva.

Em relação à vindima de 2018, que decorreu entre 12 de setembro e 14 de outubro, o ano foi particularmente atípico em relação a anos anteriores. Do ponto de vista climático, o inverno frio e seco adivinhava grandes constrangimentos na disponibilidade de água. Após um abrolhamento tardio, o surgimento da tão esperada chuva, no início da primavera, permitiu um desenvolvimento vegetativo rápido e uma boa recuperação da vinha.

O resultado chega agora ao mercado com a gama de quatro vinhos: os Alyantiju Tinto e  Alyantiju  Branco,  e  os dois  reservas,  o  Herdade  Aldeia  de  Cima  Tinto  e  o  Herdade  Aldeia  de Cima Branco.