Com nova mostra da artista plástica neerlandesa Leni van Lopik.
Com a recuperação da antiga destilaria da Casa do Douro em Favaios, que se transformou em adega, a empresa Qunta Terra aprofunda a ligação ao mundo das artes, desta feita com a nova mostra da artista plástica Leni van Lopik, que começa este mês e permanece até outubro. “Cor do Douro” dá nome à exposição da holandesa que em 1982 se apaixonou pelo Douro e por Portugal e onde fixou residência permanente há 23 anos.
Depois de ter recebido a exposição de Joana Vasconcelos, esta nova mostra contempla 11 obras de arte, produzidas a partir de materiais naturais/orgânicos, como folhas de eucalipto, bugalhos e pedras, quase sempre recolhidos durante as suas caminhadas pelos socalcos durienses.
Nesta exposição, a artista apresenta, entre outras propostas, videiras na sala das barricas de vinho, de forma a mostrar a junção perfeita entre o material e o vinho, e as quatro “Donas” de cápsulas nas cubas onde era armazenada a aguardente. A estes exemplos, de clara aproximação da mostra à cultura e aos tons da região, junta-se ainda a instalação “Rio Douro”, elaborada através de cápsulas de garrafas de vinho.
Depois de vários anos a expor e vender as suas obras apenas na Holanda, Leni van Lopik fá-lo, agora, também em Portugal. Formada em Artes Plásticas, Leni veio ao Douro, em passeio, em 1982. Apaixonou-se de tal modo que quando regressou à Holanda começou a planear mudar-se definitivamente para Portugal, com o marido. Mãe de dois filhos teve de aguardar que as crianças crescessem para o fazer. Mesmo assim, todos os anos vinha passar férias a Portugal. Em 2000 mudou se de vez. Montou o ateliê no Douro e tem dividido a sua arte entre a Holanda e Portugal. Já expôs no Museu do Douro, na Alfandega do Porto e em Guimarães.
“Cor no Douro” pode ser contemplada de quarta-feira a domingo, das 10h00 às 17h30. A visita inclui uma prova de vinhos. Reserva prévia aconselhada, por e-mail (reservas@quantaterradouro.com) ou telemóvel 935907557.
