Tejo com aumento de 11% em vinhos certificados

Fotografia: Fotos D.R.
Redação

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Os primeiros quatro meses do ano revelaram um aumento de 11% em vinhos certificados face ao período homólogo, ou seja, o primeiro quadrimestre de 2020 – e que, por sua vez, tinha já revelado um aumento de 76% face a 2019. 


O ano de 2020 foi especialmente bom para os Vinhos do Tejo, tendo sido ultrapassadas todas as expectativas de crescimento, não obstante os contratempos causados pela pandemia da Covid-19. Em contracorrente à maioria do sector, na região dos Vinhos do Tejo a certificação de vinhos aumentou em 28% (ou, mais precisamente, 27,72%), valor que fez catapultar para os quase 30 milhões de litros certificados, número que se contavam atingir em 2023. 

Olhando para os dados deste ano, destaca-se o mês de abril, o melhor mês de sempre, com 3,6 milhões de litros de vinho certificado, entre DOC Do Tejo e IGP Tejo. De janeiro a abril, passaram pelo crivo de qualidade da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) 11,3 milhões de litros, o que corresponde ao referido aumento de 11%, em volume, relativamente a igual período do ano passado – com 10,4 milhões de litros a quatro meses e quase 30 milhões nos 12 meses. Houve uma franca recuperação no que diz respeito aos vinhos DOC Do Tejo, com um aumento de 26,6%, o que se traduz em 800.000 litros. Um número que sobe aos 10,5 milhões de litros quando se trata de vinhos com selo de garantia Indicação Geográfica Protegida (IGP) Tejo, também em crescendo, na ordem dos 10%. 

“Isto é, sem dúvida, reflexo de que os Vinhos do Tejo continuam no bom caminho e que estão a beneficiar do aumento de notoriedade e da quota de mercado já conseguida. A continuar assim, podemos vir a ultrapassar bastante o objetivo de crescimento fixado para este ano: previu-se um aumento de 5% face a 2020, ano em que os Vinhos do Tejo levaram à certificação quase 30 milhões de litros, ultrapassando todas as expectativas, mesmo as que estavam previstas para 2023. A manter-se esta performance, poderemos chegar aos 33 milhões de litros.”, avalia Luís de Castro, presidente da CVR Tejo.