O Grupo Visabeira alcançou um volume de negócios consolidado pró-forma de 2,365 mil milhões de euros em 2024, o que representa um crescimento de 31,2% face ao ano anterior, um aumento absoluto de 563 milhões de euros. O EBITDA pró-forma também registou uma evolução positiva, subindo para 268 milhões de euros, um incremento de 13% em comparação com os 237 milhões de euros de 2023.
A atividade internacional foi um "motor crucial deste desempenho, assegurando 79% do volume de negócios global, totalizando 1,869 mil milhões de euros", pode ler-se em comunicado enviado às redações. Este valor reflete um crescimento de 43,5% nos mercados externos em relação a 2023. Os Estados Unidos da América destacaram-se com uma faturação de 661 milhões de euros (28% do total), impulsionados por aquisições como a Verità Telecommunications e a Sargent Electric. A Europa (excluindo Portugal) contribuiu com 1,089 mil milhões de euros (46% do total), enquanto o mercado português representou 497 milhões de euros (21%). O continente africano correspondeu a 5% da atividade.
Por áreas de negócio, a Visabeira Global, que opera nos setores de telecomunicações, energia, tecnologia e construção, atingiu um volume de negócios de 2,117 mil milhões de euros, crescendo 35,6%. A sua subsidiária Constructel alcançou vendas consolidadas pró-forma de 1,861 mil milhões de euros. A Visabeira Indústria manteve-se estável com 182 milhões de euros, impulsionada pela Vista Alegre que faturou 137 milhões de euros. Já a Visabeira Turismo e Imobiliária cresceu 10,7%, atingindo 66 milhões de euros, beneficiando da consolidação de novas unidades hoteleiras.
O grupo encerrou o ano com uma carteira de negócios contratualizada de 5,7 mil milhões de euros, o que, segundo Nuno Terras Marques, CEO do grupo, "constitui uma base sólida para o futuro".
