Viúva Gomes refresca imagem e vinhos

Valorização dos pequenos terroirs dentro da região de Colares

Fotografia: Arquivo
Redação

Redação

Com a mensagem "o futuro faz-se com o passado", a Viúva Gomes, marca histórica da Região de Colares, refresca a imagem e renova a estrutura dos vinhos.

 

José e Diogo Baeta são a quarta e quinta geração da Viúva e pretendem valorizar os pequenos terroirs dentro da região de Colares, aprofundando a atual divisão que apenas distingue solos arenosos e os “outros”, denominados por solos “rijos”. Por um lado, as uvas para os DOC Colares crescem em solos arenosos, de vinhas plantadas em pé-franco, maioritariamente com as castas Malvasia de Colares (brancos) e Ramisco (tintos). Por outro, os vinhos produzidos nos restantes solos entram para o largo espetro de aptidão para IGP Lisboa.

No entanto, apesar das características diferenciadoras para cada certificação, verifica-se uma diversidade de climas dentro da Região. Nas três freguesias aptas para a produção de DOC Colares - Colares, São Martinho e São João das Lampas - verifica-se não só uma variabilidade climática, mas também geológica e orográfica, merecedoras de estudo e de destaque. São estas variações que "tornam cada vinho único".

"Esta reestruturação da marca não quer romper com o que existe, mas sim refinar. O grande projeto da Viúva Gomes é valorizar". “O conhecimento e as explorações nesta Região tem ajudado a delinear a evolução que queremos para a Viúva Gomes e para o futuro de Colares: vinhos genuínos, ligados à terra que nos envolve, preservando e valorizando a idoneidade de cada
lugar”, explicam José e Diogo, que se vêm como guardiões da Viúva. “Apesar de tudo é preciso continuar a estudar para aprofundar o que é relevante.”

Esta missão aplicada à estrutura da marca é bastante simples, direta e crua: todos os vinhos passarão a Viúva Gomes, marca “chapéu” para todas as referências.