Pedro Lemos está de regresso ao Douro. O desafio para transformar em restaurante a Casa dos Ecos, na Quinta do Bomfim, no Pinhão, foi lançado diretamente à família Symington e a resposta tardou uns cinco minutos, garantem-nos. Após três semanas de trabalho intenso, a ideia materializou-se.
O restaurante assume um ambiente descontraído e propõe roupagens gastronómicas inspiradas em tradições locais durienses e transmontanas: sopa à lavrador, carapau de escabeche, peixes de rio, milhos com costelas em vinha d´alhos, arroz de pato são apenas algumas das sugestões. Adepto da cozinha a fogo, Pedro Lemos também trouxe para a Casa dos Ecos um enorme e potente forno a lenha, que explorará em diferentes dimensões. A carta vai mudando ao ritmo das estações do ano e os produtos terão, sempre que possível, fornecedores locais.
O conceito é, no entanto, pop-up. Traduzindo, a Casa dos Ecos apenas estará disponível até meados de novembro, das 12h às 20h30. Regressará em finais da primavera do próximo ano. Precisamente em 2021, igualmente com a equipa de Pedro Lemos, a Quinta do Bomfim abrirá um outro restaurante, mais próximo do rio e da entrada da propriedade, com maior capacidade e que funcionará, ininterruptamente, todo o ano.
Para Pedro Lemos, este regresso ao Douro (chegou a ter restaurante na Quinta da Romaneira há uns 12 anos) é um bom contraponto com a cozinha mais sofisticada do estrela Michelin que gere na Foz da cidade do Porto. “Sinto-me bem aqui, sinto sempre vontade de regressar e de estar cá”, garante.
